Na minha morte
Não quero bandeiras a meia
haste
O luto durará o necessário
A quem o sinta
As palavras e os silêncios
De mãos dadas
Guiar-nos-ão ao renascer
Que sempre sobrevém à ausência
A memória
Ilusória
Consumir-se-á no trânsito dos
dias
O meu pó
Ao pó voltará
Remoinhado
No riso dos deuses
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