SONETO CLÁSSICO
Não pede Amor a pena, minha Dama,
Não pede Amor a mágoa, mas só quer
A vida, ó flor, o néctar, o prazer
Prosternados na luz e verde rama.
Quer Amor pela paz, e inda que brama,
Inda que sofra Amor pela mulher,
A amorosa tarefa busca o Ser,
Sofre Amor pela paz de quem vos ama.
Porém, quer verde Vénus, quer Maria,
Se apuram em vós, flor, que vós sois Flora.
Cantam Zéfiros, cantam, cantaria
Eternamente Amor pela pastora;
Mas tenebrosa Dor, por varonia,
Sofrera só por si, minha Senhora.
Lisboa, 10/ 01/ 1992
SIC ITUR AD ASTRA
Paulo
Jorge Brito e Abreu nasceu em Lisboa, a 27/ 05/ 1960. Ex-aluno do
Colégio Militar. Tem vários livros publicados. Escreveu, a 3 de Julho de
1980, o «Cântico Jovem Para a Tua Rebelião» e escreveu, a 5 de
Fevereiro do ano 2007, o «Cavaleiro do Templo». Acima de tudo,
Psicodramista, ele é Poeta, Cantor, Pensador e Artista plástico, ele é
Tarólogo, Numerólogo e o Logoterapeuta.
Sem comentários:
Enviar um comentário