O VENTO E AS PEDRAS
( invoco, para a Musa, o Arcano e Arcaico do Sápido Sol )
Era Céu, era Serra.
Uma Cruz, uma Rosa.
E eu vi, sob a terra,
Uma lapa, uma lousa.
Era Céu, era flava.
Pela cava, Zulmira.
E a aragem tocava
Uma corda, uma Lira.
Algo é verde, ela é vedra.
É do Bel. Qual adobe???
É o Vento, que é pedra.
E é Alma que sobe.
Algo é vau, que ela é vela.
É o Espírito e roca...
Uma nave, uma bela,
Uma Rosa na boca.
AD AUGUSTA PER ANGUSTA
PAULO JORGE BRITO E ABREU
Nota do Autor: no segundo verso da quadra terceira, «Bel» significa «Senhor», e era o deus supremo da antiga Babilónia, ele era, nesta plaga, o mais avito e poderoso de todos os deuses. E por fonético parentesco, «Bel» designa, outrossim, o Poeta João Belo. João Belo é meu discente, ou discípulo, desde os tempos, acrisolados, do meu «Cântico Imortal», ou melhor, desde o dia, já remoto, de 1 de Outubro de 1982...................
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