A mulher amada nunca envelhece,
nunca as suas rugas provocam
estranheza,
no seu rosto o dia jamais
anoitece e o peso dos anos dança
com leveza,
a mulher amada é sempre a menina
com quem nos cruzámos há
mil anos atrás,
porque o tempo é nada quando nos
fascina a lembrança eterna
de um amor fugaz,
pode ser a mãe, a irmã, a avó
para quem a ama ela é uma
só,
só,
e de cada vez que à mulher amada
roubarmos o beijo que a boca deseja,
ainda que aos 100 anos voltamos a
ser
o rapaz que treme
quando a amada beija.
Tão bonito. Tão verdade
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