CAÍNHAS
Na Vila Velha, felizmente nada faltava, tanto no comércio como na indústria, e até com casas a fazer concorrência, duas três e quatro vezes. Era o caso da Panificação, todas as Padarias coziam e comercializavam o seu pão, e eram três.
A que
talvez fosse a maior, tanto na dimensão de área, centralização, distribuição, e
na venda ao balcão, seria a do António Loureiro, pai do meu amigo de infância,
António de Almeida Marques Loureiro, cujo forno tinha a porta de entrada
virada para o Largo da Vila, e ficava à direita de quem sobe a Rua das
Padarias, hoje, salvo erro, é uma casa de bonecos, quando deixou de ser o forno, passou
a ser algo entre o restaurante e a tasca fina, que se chamava A TIBORNA.
Era
impressionante ver chegar aquelas camionetas de carga grandes, cheias de molhos
de lenha de pinho, que alimentavam aqueles enormes fornos, feitos de tijolo
refratário, só me recordo de o forno da padaria Tavares ter uma enorme chaminé.
Dos outros já não me lembro bem, mas parece-me que os fornos não tinham
exaustão de fumos, porque a lenha era só para aquecer o forno e as brasas mantinham-no
aceso e quente. Como as casas do forno tinham arejamento, quando estava muito
calor abria-se a porta, para entrar o fresco.
Com o fim
dos fornos de lenha perdeu-se uma maneira natural de limpeza dos pinhais,
porque só na Vila grandes fornos a cozer a lenha de pinho, eram quatro, três
padarias, e ainda o da Piriquita, que gastava quase tanto como os padeiros.
Naquele
prédio ninguém passava frio. Os sobrinhos do Sr. António Loureiro, o Manuel, o
Joaquim, que tinha uma bicicleta e ma emprestava para eu vir namorar a minha
mulher, e o António, que também trabalhavam para o tio, moravam numa casinha
pequenina com a mãe, que enviuvara ainda nova, tendo ficado com aqueles filhos
e uma menina, que apesar da desdita, foram a sua salvação, trabalhavam que nem
mouros, todos se fizeram à vida, dois ligados à panificação, e outro não, mas todos
singraram, e se fizeram homens. Só o meu Grande Amigo Joaquim, malogradamente,
já depois de casado, teve uma morte prematura, derivado a um acidente.
Para
terem a noção da casinha de que vos falo, depois deles saírem de lá, foi a
Delegação na Vila da Agência do Banco Totta e Açores da Estefânia. Um espaço minúsculo, como muitos se hão-de lembrar. Foi para a época uma jogada de alguém com muita
visão comercial, no que ao negócio bancário diz respeito, porque quem quisesse
fazer depósitos tinha que ir à Estefânia, e a Vila tinha muito negócio, e o Totta
foi apanhar muitos deles. Mas, fui falar da casinha pequena onde moravam os
meus amigos, porque se situava, é bom de ver, num plano superior ao forno, e
este cozia de noite, e muitas horas depois ainda se sentia o calor do mesmo nos
andares superiores do prédio, o que era o caso vertente. Uma espécie de
aquecimento central de borla.
A loja
onde se comercializava o pão do Loureiro, era onde ainda hoje se pode ver (não
sei se funciona ainda), a melhor lanchonete de Sintra, pela localização e pelos
bons produtos que vendia. Virada para o Largo da Vila, na descida para a
Camélia, era a segunda casa do lado direito.
Tinha uma
grande montra, e por alturas do Baile das Camélias, era toda ornamentada com
umas colchas, com camélias pregadas às mesmas, e uma grande jarra que havia na
Sociedade, de louça chinesa, com ramos de cameleira com flor, aí se publicitava
o Baile com as celebérrimas cartolinas, e com as fotografias que os artistas
nos facultavam, para a divulgação da festa.
O Sr.
António Loureiro era pau para toda a obra, ele estava no forno na produção, ia
descansar um bocado, e lá estava ele no balcão, a vender o pão. Era um homenzarrão,
muito calmo, passo lento, mas com mais de 1,80m, e teria perto dos 100kg ou
mais, parece que o estou a ver com uns enormes sapatos pretos, muito fartos de
andar no fadário da padaria.
As
padarias fabricavam essencialmente pão, depois aos poucos foram aparecendo
outros produtos na área do pão doce, como as célebres arrufadas, que eram uma maravilha,
enormes, fofinhas, e com açúcar no topo. Quando por qualquer motivo ele não
podia estar no estabelecimento, lá ia a sua esposa, ou os filhos, a Gracinha ou
o Toninho. Este foi sempre bem dotado fisicamente, e com seis anos, o seu pai, pelo Natal, em vez de lhe oferecer um brinquedo, ofereceu-lhe um cesto de vime, mais
pequeno que os da distribuição porta a porta, e deu ao Toninho, para este fazer
a sua rota de distribuição, que incluía (vejam só), a Quinta da Cabeça, que
fica a uns bons quilómetros da Vila, e ainda distribuía por diversos clientes
até lá. A Gracinha era mais poupada aos trabalhos, mas tinha que alinhar no
balcão, isso era fatal como o destino.
Tenho
grandes aventuras com o Toninho, o pai dele “além de explorador do trabalho
infantil”, não remunerava esse trabalho, mas o Toninho não se perdia, de vez em
quando lá ia uma “estalada” na gaveta do dinheiro,(sempre só nos trocos, claro),
mas aquilo dava para irmos para a FRESCA, do Fernando Luz Costa, jogar aos
bonecos tardes inteiras de Domingo, depois de ver a televisão no
canal único e onde passava a programação juvenil, que tanto apreciávamos. Outras vezes, e se era verão, íamos ao Valadas, ou ao Manuel Raio, alugar uma
bicicleta, uma tarde inteira 7$50 cada bicicleta, nem sempre a “estalada”, dava
para essa folia, aí virávamo-nos para os bonecos...
Outra
padaria, a segunda de maior em dimensão, era a Padaria Tavares, com um grande
forno, e esta sim, com uma grande chaminé, já que tinha da parte de trás do
prédio onde colocar essa dita chaminé.
Esta
padaria, estava também muito bem situada, os seus padeiros, eram também gente
muito popular na Vila, e de uma simpatia muito grande. O Sr. António, pai da
minha boa amiga Raimunda, mais conhecido pelo Paga Bem, era um homem respeitado
e respeitador. Outro padeiro era o Carlos, que tinha a alcunha do
“Escalhabardo”, era muito espalhafatoso a falar.
Na Vila do meu tempo, a Velhada não deixava ninguém sem título: tinha característica, levava o rótulo. Este senhor Carlos era o nosso agente de viagens naquele tempo, estava sempre a organizar passeios, a que aquelas famílias aderiam em peso, tantas excursões a que fui com os meus pais, organizadas pelo Carlos Escalhabardo.
Na Vila do meu tempo, a Velhada não deixava ninguém sem título: tinha característica, levava o rótulo. Este senhor Carlos era o nosso agente de viagens naquele tempo, estava sempre a organizar passeios, a que aquelas famílias aderiam em peso, tantas excursões a que fui com os meus pais, organizadas pelo Carlos Escalhabardo.
Aquilo
era como se fosse uma só família, naqueles tempos, levava-se o farnel e
acampava-se em qualquer pinhal onde desse jeito, não havia cá mariquices, nem dinheiro
para ir a restaurantes almoçar ou jantar, nem isso tinha graça, e tirava o
pitoresco da coisa, já que se comia e bebia de um e de outro, (os velhos mais a beber, porque às tantas era cada “cega”...)
Neste
Turismo do garrafão, sim porque era disso que se tratava, lembro-me do meu tio
Zé Marques, que Deus lá terá em bom lugar, iniciava sempre as hostes com um
garrafão pequeno daqueles de dois litros, logo de manhã a “matar a sede ao
pessoal”, corria todos homens e mulheres, claro que só o pessoal do copo lhe
dava saída, mas o típico da coisa é que ele obrigava a beber por um corno que ele
tinha, resultado de uma aparadela de um corno de boi, e, apanhava a parte
fechada e a parte mais larga, dava para aí um copo de três, mais coisa menos
coisa. Depois, vinha outro com uma caixinha com pasteis de bacalhau para
empurrar, pronto, lá começava a estragação, muitas vezes ao meio dia já havia
umas boas carraspanas, e se haviam visitas, e horas marcadas para estar nos
autocarros, esse pessoal andava sempre atrasado.
Se o
circuito o permitia lá ia a saloiada toda direita ao aeroporto da Portela,
muito rudimentar como podem calcular, estamos a falar dos anos cinquenta do século passado, parava-se para ir ver os aviões grandes, descolar e aterrar.
Sim aviões grandes, porque pequenos tínhamos nós cá, e com fartura, já que a BA1
na Granja do Marquês tinha certamente o maior fluxo de tráfego aéreo militar do
país.
Nestas
visitas ao aeroporto, duas histórias verídicas, com gente de Sintra, uma num passeio do Escalhabardo, e outra não.
Partíamos
cedo, algumas vezes ainda de noite, e chegava-se ao Aeroporto ainda o dia não
tinha clareado, daí os autocarros da Carris andarem ainda de luzes acesas,
passando um autocarro de dois andares que tinha ido fazer serviço para aquelas
bandas, vai uma senhora do nosso grupo para afilha:
- Olha,
olha, ó filha não vês ali aquele café a andar? Risada
geral!…
Uma
família de sintrenses foi ao aeroporto, ou na missão de mirones como nós, ou
porque iam embarcar ou esperar alguém. A matriarca, que raramente saía da sua
aldeia, toda espevitada, tomou a dianteira do grupo, e dirigiu-se para a porta. Assim que pôs os pés na zona da porta automática, esta de imediato se abriu,
entretanto a família ficou a conversar e atrasou-se, ela voltou atrás, e lá ia
ela de novo, a porta voltava a abrir, até que quatro ou cinco vezes depois
deste trabalho, danada, foi ter com os familiares, e disse-lhes:
- Oh criaturas, vamos embora, porque as pessoas coitadas estão fartas de abrir e fechar a porta e vocês nunca mais vêm.
- Oh criaturas, vamos embora, porque as pessoas coitadas estão fartas de abrir e fechar a porta e vocês nunca mais vêm.
O Sr. Tavares,
tinha uma filha, que lhe deu um neto, o Cali Calé, diminutivo de Carlos, de que
também muitas vezes sou apelidado, mas o neto do Tavares tinha um carro de pedais
de ferro e folha, era um miúdo uns anos mais novo que eu, mas aí com uns cinco
anos era exímio condutor do carrinho de pedais. Havia a esplanada da sede do
Hóckey Clube de Sintra, nessa altura era mesmo do Clube, mas dada à exploração
do Fernando Luz Costa. Tinha muitas mesas e cadeiras em ferro, iguais às do
Café Paris de então, mas pintadas a azul, como o Sintra, embora um pouco mais
claro. O Cali Calé fazia verdadeiras gincanas no meio daquilo tudo, fazia peões,
e servia de entretimento aos basbaques, que sem nada para fazer se punham a ver
as habilidades do pequeno.
A padaria
do Tavares, era a que estava ali mais à mão de semear, quando vínhamos de
madrugada dos bailes da Sociedade, batia-se à porta e vinha sempre alguém. Tinha
a vantagem de o António Paga Bem ser nosso amigo, bem como o Carlos
Escalhabardo, perguntávamos se já havia pão, e muitas vezes, as raparigas e os
rapazes, ou compravam ou eles davam, um casqueiro quente, e, alguém ia a casa
buscar manteiga, para comer pão quente com manteiga.
Outras
vezes comprava-se e levava-se para casa para acompanhar com café com leite,
assim a modos que um pré-pequeno almoço.
Outra
padaria era a do Senhor Jacinto Penaforte, que se situava nas Escadinhas do
Teixeira, logo na primeira porta à direita, tinha estabelecimento e forno
também, tal como as outras.
Talvez
fosse a mais pequena, mas deu para governar várias famílias do seu produto, era
daí que o Caínhas Velho gastava, talvez por fidelidade ao seu amigo Jacinto
Penaforte, um sintrense como ele.
Os seus
padeiros, além do Senhor Jacinto Penaforte, eram os seus sobrinhos Eduardo e
José Penaforte. Este tinha a alcunha do Zé Careca (nunca soube porquê, porque o
homem tinha cabelo), pai do meu bom amigo Eduardo Penaforte. Tanto o Sr.
Jacinto Penaforte como o seu sobrinho Zé foram filarmónicos, qualquer deles tocava clarinete, com uma diferença, o Sr. Jacinto era um bom músico amador, tinha a
alcunha dos velhos do seu tempo de “O Palestrino”, algo que tinha a ver com a
música penso eu, ainda toquei com ele, e era um bom primeiro clarinete. O seu
sobrinho Zé Penaforte deveria ser o homem que melhor sabia solfejar, tinha muitos
saberes da teoria da música, mas tocar, parecia um cão a roer ferro, era mais
vento que notas boas. Mas muito meritório, estes homens eram padeiros e
sacrificavam o seu descanso para ir ao ensaio, nunca faltavam. O Senhor Jacinto
vinha a pé da Estefânia, morava atrás da Estação, para vir aos ensaios, nunca
faltava, até a saúde lhe faltar e ele já não poder mais.
Gente do
melhor, e que deixou saudades a quem com eles privou.
Ainda sou
do tempo do Senhor Raimundo, fundador da padaria, e que era tio do Sr. Jacinto Penaforte,
morava lá para a Ribeira de Sintra.
Tinham
outro padeiro, também de nome Jacinto, homem que arribou para aí, morava lá
para o Arrassário, tinha uma senhora toda jeitosa, que era um saco de pancada,
pois o malvado era desses “heróis” (hoje diz-se violência doméstica), naquele
tempo era mais terra a terra, e dizia-se que o Jacinto dava porrada na mulher,
e bêbado ainda pior! E dava mesmo, porque de vez em quando lá andava a desgraçada
com um olho à belenenses.
O meu tio
Augusto, era um homem a quem a natureza nada favoreceu, tinha um atraso de
nascença, sem ser
imbecil, porém, era um alcoólico, era difícil tê-lo ocupado para se desviar do
vinho, mas tinha um compromisso com a padaria do Penaforte, e levantava-se todos
dias de madrugada, para ir fazer uma venda de pão, logo de manhã muito cedo.
Esse tal Jacinto homem de mau carácter, sabedor das fraquezas do meu tio no que
ao vinho dizia respeito, logo de madrugada oferecia-lhe vinho com sal, o meu
tio muitas das vezes ainda trazia a bezana da véspera, e aquilo marchava tudo.
O meu tio
morava connosco, na casa do meu pai, que era a antiga casa dos meus avós
paternos, o meu pai era como se fosse o seu tutor, e tinha a responsabilidade
de o ter debaixo de olho, e foi até morrer quem se interessou por ele. Um dia, foram-lhe fazer queixa, e o Jacinto ficou debaixo de olho do Caínhas Velho.
O tempo foi passando, até que num domingo, estavam todos no Largo da Vila, não se trabalhava, as tascas abarrotavam com o pessoal do copo e as esplanadas do Paris, do Central e do Hóckey estavam cheias, (o turismo, não sendo como era antes da pandemia, já era muito). Normalmente aos domingos o meu pai ia sempre para a oficina trabalhar, menos que o normal, mas tinha que ir, porque não frequentava tabernas, e estar ali na Vila de braços caídos sem fazer nada, ficava com as mãos inchadas, e não gostava de desperdiçar o tempo desse modo.
Estava ele na oficina, alguém lhe veio dizer que esse tal Jacinto estava a por o meu tio Augusto “a dar sessão”, como se dizia naquele tempo. O meu tio, já com os copos, era asneira por tudo o que era lado, e estava a ser uma vergonha, ver aquele infeliz a dar espetáculo. Ok, obrigado eu já lá vou.
O Jacinto tinha a reputação de rufia, costumava puxar por facas, e já tinha marcado uns quantos. Isso para o meu velho eram trocados, está ainda aí felizmente o meu bom amigo António Luís Miranda que assistiu a isso, o meu pai chegou perto do Jacinto, puxou-lhe pela gola do casaco e ferrou-lhe uma cabeçada que o enrolou no chão, desmaiado. Pegou no Augusto, e toca a andar à minha frente já para casa. O meu tio não obedecia a ninguém, mas com o Mestre Carlos, como ele e muitos lhe chamavam, nem ai, nem ui. A minha mãe ficou numa ralação, com medo que o Jacinto fizesse uma espera ao meu pai, e lhe desse alguma facada. Da oficina do meu pai à padaria do Penaforte eram para aí uns 20 passos, nunca mais houve vinho com sal, nem faltas de respeito, foi remédio santo.
O tempo foi passando, até que num domingo, estavam todos no Largo da Vila, não se trabalhava, as tascas abarrotavam com o pessoal do copo e as esplanadas do Paris, do Central e do Hóckey estavam cheias, (o turismo, não sendo como era antes da pandemia, já era muito). Normalmente aos domingos o meu pai ia sempre para a oficina trabalhar, menos que o normal, mas tinha que ir, porque não frequentava tabernas, e estar ali na Vila de braços caídos sem fazer nada, ficava com as mãos inchadas, e não gostava de desperdiçar o tempo desse modo.
Estava ele na oficina, alguém lhe veio dizer que esse tal Jacinto estava a por o meu tio Augusto “a dar sessão”, como se dizia naquele tempo. O meu tio, já com os copos, era asneira por tudo o que era lado, e estava a ser uma vergonha, ver aquele infeliz a dar espetáculo. Ok, obrigado eu já lá vou.
O Jacinto tinha a reputação de rufia, costumava puxar por facas, e já tinha marcado uns quantos. Isso para o meu velho eram trocados, está ainda aí felizmente o meu bom amigo António Luís Miranda que assistiu a isso, o meu pai chegou perto do Jacinto, puxou-lhe pela gola do casaco e ferrou-lhe uma cabeçada que o enrolou no chão, desmaiado. Pegou no Augusto, e toca a andar à minha frente já para casa. O meu tio não obedecia a ninguém, mas com o Mestre Carlos, como ele e muitos lhe chamavam, nem ai, nem ui. A minha mãe ficou numa ralação, com medo que o Jacinto fizesse uma espera ao meu pai, e lhe desse alguma facada. Da oficina do meu pai à padaria do Penaforte eram para aí uns 20 passos, nunca mais houve vinho com sal, nem faltas de respeito, foi remédio santo.
Veio a
União das Padarias de Sintra, e “fundiu” as padarias todas!… Acabou-se.
E aqui
ficam as histórias das boas padarias da VILA VELHA do meu tempo, misturadas com
outras histórias que se passaram com gente dessas padarias.
Sintra,
20 de Julho de 2020.
Carlos
José Paulo dos Santos
Boa boa!Gostei "ganda Caínhas"! Sou da Estefânia mas frequentava muito a Vila e então quando era escuteiro...!! Conhecia bem tudo isso...Abraço C.Manuel
ResponderEliminarAinda acartei lenha da casa da rata para o forno da Piriquita,pela rua das padarias, hoje era impossível.Grande abraço Cainhas
ResponderEliminarO que nós tínhamos e hoje tudo nos falta nesta Vila maravilhosa. Abraço companheiro
ResponderEliminarTinhamos de :tudo na Vila
ResponderEliminar.
que saudades Carlos éramos felizes
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