TIAGO ALEIXO
Natural de Lisboa, onde nasceu em 1991, é licenciado em
cinema e comunicação (Universidade Lusófona), e é na área da televisão e no
design para casamentos que exerce regularmente a sua atividade. A escrita
aparece como momentos de lazer e de liberdade criativa.
Máscara, som, câmara … acção
Com o retomar da falsa normalidade, as rodagens
cinematográficas voltaram a Sintra. Os alunos do mestrado do departamento de
cinema (Universidade Lusófona) rodaram uma curta-metragem na praia da Ursa e no
Cabo da Roca. Com o prolongar do ano letivo, devido à pandemia do Covid-19,
foram realizadas as filmagens nos passados dias 19, 20 e 21 de junho.
A paixão
pela sétima arte motivou todo o grupo a cumprir as normas apertadas de higiene
e segurança. A maior dificuldade apresentada foi a falta de expressividade
facial e a interação entre os realizadores e os atores. De forma a manter a
segurança, a direção de atores em cinema, reinventou-se. O uso das máscaras e
viseiras faz com que o ator procure nas palavras do realizador, o ponto de
equilíbrio entre a ideia e a personagem. Porém, é possível continuar a filmar e
a produzir bons conteúdos.
Baseado na sequência final do filme Le rayon vert
(1986) de Éric Rohmer, também com o mesmo nome, a curta-metragem “O raio verde”
teve como palcos de rodagem Cascais, Caxias e o Cabo da Roca. A procura por
locais com coesão visual ao filme original, conduziu a realização deste projeto
em filmar nas bonitas paisagens costeiras de Sintra, incluindo a escondida
praia da Ursa. A tarefa de deslocar a equipa e material de filmagem para a
praia não foi tarefa fácil, mas ocorreu sem qualquer incidente. O ingreme e
extenso trilho até à praia, também foi palco para gravação de planos.
Com todas as adversidades do panorama mundial, o cinema ganha
um novo folgo.
Parabéns a toda a equipa da curta-metragem “O Raio Verde”.
Sem comentários:
Enviar um comentário