No
25 de Abril de 1974, estava no serviço militar obrigatório.Pertencia ao
2º Grupo de Companhias de Administração Militar, no Campo Grande em
Lisboa. Hoje Universidade Lusófona, onde a minha filha se licenciou.
Prestava serviço na Avenida de Berna na Repartição de Mobilizados ao lado do antigo “Trem-Auto”, hoje Universidade Nova.
No edifício da Avenida de Berna funcionava nos pisos térreos, também o Distrito de Recrutamento e Mobilização (DRM)
No
dia 9 de Março de 1973, um ano antes do 25 de Abril de 1974, uma bomba
colocada pelas Brigadas revolucionárias do PRP, explodiu cerca das
17h30, provocando um morto ( o elemento que estava a instalar o
engenho) e muitos feridos –envolvendo-me nessa situação de várias formas
– eu na altura era também contra a guerra colonial…
Estando
no serviço militar nas alturas em que o 25 de Abril de 1974 que
acontecia nas ruas, razão porque as minhas primeiras fotos são do
primeiro 1º de Maio. Também em outra data, uns meses depois de Abril, em
28 de Setembro de 1974, a situação politica complicou-se-desde as
primeiras horas da manhã, grupos de militantes paravam e revistavam
carros de quem se dirigia a Lisboa para a chamada “Manifestação da
maioria silenciosa”– uma iniciativa que não chegou a realizar-se,de
apoio ao general Spínola, convocada dias antes por cartazes que
invadiram a cidade nesse dia com prenúncio de golpe de Estado, da
extrema-direita
Nessa
altura discutia-se o destino das antigas colónias –Spínola terá
convocado um conjunto de partidos fantoches angolanos para tentar uma
solução diferente do que estava preconizado no Programa do MFA. As fotos
mais abaixo são da chegada destes “ilustres” políticos feitos à pressa,
recebidos no Aeroporto da Portela por uma manifestação pró-MPLA
110
Sem comentários:
Enviar um comentário