Em
1914 Sintra era ainda uma vila pacata. Enquanto na Europa a I Guerra Mundial
espreitava e o país era presidido por Manuel de Arriaga, em S. Pedro, Raul Lino
concluía a sua Casa do Cipreste e morria o conde da Azambuja, proprietário de Seteais, sucedendo-lhe D. Pedro José de Mendonça. Pela primeira vez era criada
uma Associação Comercial e Industrial de Sintra, e a imprensa registava uma
pujança assinalável. A 26 de Abril surgia o jornal “O Penaferrim”, dirigido por
Joaquim Rodrigues Ferreira e em Junho o Notícias de Sintra, que funcionava na
R. Alfredo Costa nº10. Era dirigido por António Cunha e propriedade de João
Roberto Rosado.
António
Duarte da Silva Souza presidia à comissão concelhia do PRP- Partido Republicano
Português, que dominava a Câmara, e em Outubro era criada a empresa
Sintra-Atlântico, que sucedeu à Sintra ao Oceano, dirigida por Collares Pereira
e Álvaro Vasconcelos, entre outros.
Nesse
ano era igualmente edificado o chafariz fronteiro à Câmara, e que ainda hoje lá
se encontra, projecto de Tertuliano Lacerda Marques e execução de José da
Fonseca, e criada a Cooperativa Libertadora Sintrense.
No
plano social, faziam sucesso as récitas do Teatro Grémio Garrett
Vila Velha
Portela de Sintra
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