GONÇALO
NUNO NEVES
Um
seis incompleto,
Um
hexágono aberto;
Uma
espiral do mundo
De
infinidade como atitude...
Um
prefixo de musicalidade
Que
por mil milhões se multiplica,
A
todos os astros ou qualquer unidade
Um
não mudo Sol brilha rude.
De
um Sol que germina como um Grão-grão:
Semente
leguminosa e luminosa,
Alicerça
a estabilidade da Gravitação,
Presenteando-nos
a gravidade e a situação...
Incompleto
por descansar ao "Dia-de-Sol",
Aberto
para deixar entrar o Verbo
Que
tanto se aclama na origem,
Mas
à sétima do nosso alfabeto
Clama
pela grama da chama de uma vertigem...
O
Gás ganhou peso
E
a vertigem existência.
Que
transcendência: FICO TONTO!
Pois
que depois de vir o Ser,
Todos
vimos do "ponto".
"ANTOLOGIA
DE POESIA CONTEMPORÂNEA - (Entre o Sono e o Sonho)", Vol. V, Tomo I,
Chiado Editora, pág. 539.
(Gonçalo
Nuno Neves)
Bem haja! :-)
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