Vésperas de Samhain
(a um caminhante sorridente)
Tarde oculta de luzes
não explicadas.
Desordenadas
pois outra é a ordem
viagem
inesperada de pedra e gelo
de solitária noite branca
fria
de deixar saudade no corpo
todo
e talvez um ou outro
suspiro
respiro
final de quem está sempre
ausente
presente
de montanha a que jamais
se
chega
jamais.
Era assim naquele tempo
lunar
templo simples de chorar
silêncio(s)...
Agora permaneces simples
como planta(s)
de alta cilindrada
sobrevivente,
ente
de se saudar ao passar
nessas
altas passagens solitárias
imensas.
Chega a deusa de
pedras brancas
e avanças
outra vez como todos
os minutos:
avanças de braços
abertos, de
veia
veio
de sangue que é dado
como festa
fresta
para um Mundo por vir.
Passam e passas: cada
um
paisagem
Eterna.
Descansa.
Rui Mário
31 Out 13 (17.15) Aguda
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