Descobri Sintra no Inverno de 1974. Já narrei esse primeiro
encontro fulminante em Novelos de Sintra.
Fundeei primeiro em S. Pedro
de Sintra, dez anos mais tarde, depois de muita navegação. Os poemas que aqui
publico, em Sintra Deambulada são
inéditos, foram escritos na primeira fase do meu percurso pela geografia da
montanha da Lua.
AO MESTRE, JOSÉ GOMES FERREIRA
(Depois da Volta do Duche, no simpático café “Luso-Brasileira”)
Descendo
à Vila numa fresca manhã de Julho…
Nas
alturas, um cofre de nuvens conserva o Palácio da Pena
no
seu estojo de arminho forrado. O nevoeiro é soberano
na
cumeada da serra, protegendo no seu reino
de
Sonho e Mistério os palácios encantados.
Milhares
de folhas verdes desvelam
gotículas
na superfície reverberante.
Eu
nado neste aquário – superfície
da
minha consciência - (começo a ser parte do
mistério
da Serra – tive a sensação!)
S.
Pedro de Sintra, 1984
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