domingo, 1 de setembro de 2013

A minha nova paixão

BÁRBARA JORDÃO RODHNER





Morbidamente minha,
Tão minha esta nova paixão.

Revejo-me na musculatura de uma pele largada ao chão tal-qual serpente-veneno-toxico, nas camadas-encadernadas da minha alma rasgada, concertada com lápis e uma agulha em cordel.

Perdi-me no escuro quando nasci.

Julgo, por fim, que nem sei se nasci.

Bárbara Rodhner
A mesma, A outra

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