Fujo da luz que sei que virá, enterneço-me com o meu esforço vão e
aceito a negação como um passatempo porque o é de forma literal...
Sempre fui bom a ver os mecanismos mais básicos que me comandam como se
um vidro de vitrine existisse entre mim e eles... Desculpo-me por saber
que poucas coisas há mais fortes que a preguiça e mais adocicadas que a
procrastinação... Se não, a morte não deixaria os seus afazeres em tal
lista de espera, e fumar mataria realmente, e eu, estaria a salvo das
maratonas sinápticas que tudo fazem menos dar-me sono... E já não
precisaria de fugir da luz...
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